A depressão é uma enfermidade mental associada a um grau elevado de transtorno psíquico, que geram efeitos negativos em relação ao humor e podendo atingir indivíduos de todas as idades e de ambos os sexos. Algumas das principais características da depressão são; humor deprimido, alterações nas relações sociais, alteração do peso ou apetite, insônia ou hipersonia, agitação ou retardo psicomotor, redução da energia, sentimentos de desvalia ou culpa, dificuldade em se concentrar ou pensar e pensamentos de morte ou suicídio.
Recentemente, vários estudos têm demonstrado a eficácia de diferentes formas de tratamento não farmacológicos para a depressão e o exercício físico tem estado entre essas novas descobertas. Um estudo da Universidade Duke, nos EUA, analisou a pratica de exercício como uma alternativa de tratamento para a doença. Foi constatado que o exercício foi tão eficaz quanto a medicação em reduzir a depressão em pacientes com a doença moderada a grave, bem como a depressão leve.
Durante a pratica de exercícios, o organismo libera substancias essenciais para auxiliar no tratamento da depressão como a endorfina, a dopamina e a serotonina. Essas substâncias têm influência principalmente sobre o humor e emoções. Vale destacar também o efeito da serotonina, um importante neurotransmissor que faz parte do mecanismo de ação de diversos medicamentos antidepressivos. A falta dessa substância é uma das principais causas da depressão.
Dessa forma, o importante é encontrar uma atividade prazerosa e que possa ser mantida a longo prazo e não somente até que os sintomas sejam amenizados. Além disso, a prática de exercícios também proporciona um benefício social aos praticantes, uma vez que induz a uma interação com outros pessoas.
Por isso é importante se exercitar, seja na musculação, no pilates ou no treinamento funcional.
fontes:
Vaisberg M, Mello MC. Exercícios na saúde e na doença. Ed Manole, 2010
