Nosso cérebro possui uma constante capacidade de adaptação e flexibilidade. Porém, para isso é importante o estimular.
Os treinamentos cognitivos foram desenvolvidos pela neurociência com o objetivo de desenvolver habilidades cognitivas visando a melhoria na qualidade de vida das pessoas, e vêm ganhando cada vez mais espaço no esporte e exercício físico, sendo, hoje em dia, utilizado por atletas e não atletas que buscam elevar seu desempenho esportivo.
Esse tipo de treinamento nos ajuda a realizar processos cognitivos, desde mais simples, como a velocidade de reação a um estímulo, quanto processos mais complexos, que requerem coleta de variadas informações para obter uma ou diferentes respostas, dependendo do objetivo do exercício. Com isso, nossa performance tende a expandir e nossos erros a diminuir.
Vamos entender na prática algumas das principais capacidades cognitivas desenvolvidas por esses treinamentos:
- Atenção
A capacidade de se manter concentrado em sua atividade por um longo período de tempo, de eliminar distrações, ou de conseguir focar em dois ou mais estímulos relevantes são habilidades relacionadas à atenção.
- Tempo de reação
Para reagir o mais rápido possível a um estímulo para obter sucesso. Por exemplo, um goleiro defendendo um chute forte a uma distância próxima.
- Tomada de decisão
Quando devemos fazer a escolha certa da nossa ação em um curto espaço de tempo utilizando o máximo de informações disponíveis. Por exemplo, um levantador de vôlei, que deve se atentar a informações como o bloqueio adversário, seus atacantes disponíveis, informações do jogo, para escolher para quem vai levantar. Tudo em muito pouco tempo.
- Controle de impulsividade
Em momentos que devemos cancelar uma ação que estamos prontos a fazer devido a uma informação nova. Além disso ela está ligada às emoções e ao comportamento impulsivo. Um exemplo é quando um piloto se prepara para fazer uma ultrapassagem, mas avista outro carro na frente que pode atrapalhar sua manobra. Então, ele deve cancelar sua tentativa.
- Visão periférica
Tudo que está em nosso campo de visão, mas não exatamente onde nossos olhos estão “apontados” é chamado de visão periférica. Todos possuímos, porém a diferença é o quanto você está utilizando dessas informações para fazer sua ação. Um armador de basquete, por exemplo, deve se utilizar dessas informações para ver todo o posicionamento e movimentação dos que estão em quadra para tomar a melhor decisão.
- Memória de trabalho
Quando temos alguma instrução específica para algum jogo, seja tática, técnica, ou algo do tipo, devemos usar nossa memória de trabalho para retê-la e utilizá-la durante o jogo. Temos como exemplo um tenista que estudou o adversário e sabe que o melhor golpe dele é o forehand na crusada, portanto deve evitar esse tipo de situação.
Antes de tudo, é importante que seja realizada uma avaliação cognitiva, para obtermos dados precisos sobre sua capacidade atual e buscarmos a evolução dos mesmos.
Aqui no Instituto Mood possuímos profissionais capacitados e diversos materiais específicos para esse tipo de treinamento!
E aí, bora treinar?