A procura de resultados imediatos em relação ao emagrecimento para fins estéticos aumentam significamente a cada ano, em que isso se deve muito pelo poder de influências através das mídias sociais, que prescrevem e disseminam informações sem embasamentos científicos, intituladas por “dietas milagrosas”.
É comum vermos pessoas que lutam contra a balança há muitos anos, fazendo com que essa “busca pelo emagrecimento a qualquer custo” seja de uma forma exagerada ao colocar a própria saúde em risco. Por isso, nossa nutricionista Natália Borin enfatiza a importância do acompanhamento nutricional individualizado e do autoconhecimento quando se trata em iniciar uma dieta.
O primeiro passo, e um dos mais importantes, é entender que o nosso corpo é muito complexo para ser resumido apenas a uma simples contagem de calorias no intuito de perder peso. Diversos estudos mostram que 95% das pessoas que realizam a prática de dietas restritivas voltam a engordar e podem até mesmo, ganhar mais peso do que apresentavam no início do processo.
Isso acontece porque, o tipo de dieta em que se cortam grupos alimentares e diminuem calorias, contribui para as pessoas terem um descontrole no momento das refeições. O ato de se alimentar pode se tornar muito inconsciente e quando esses praticantes se encontram em situações de cansaço, desequilíbrio emocional, a chance de descontar na alimentação, são muito altas.
O que pode influenciar na perda de peso?
Além disso, o nosso organismo necessita de energia para funcionar, sendo essa energia que vai ser gerada a partir da alimentação, até mesmo em momentos de repouso, como por exemplo ao dormir.
A perda de peso não é influenciada apenas pela quantidade de alimentos que são ingeridos e que são “eliminados” com os exercícios físicos, possuem outros inúmeros pilares como o aspecto metabólico, comportamental, histórico familiar, fatores genéticos, o meio em que se vive, entre outras. Por isso, quando se trata em emagrecimento, diversos fatores devem ser levados em consideração – como a rotina, quantidade e intensidade de exercícios físicos, trabalho, entre outras.
E qual o real problema de fazer essas dietas restritivas?
O ato de se restringir, faz com que você entre em um ciclo vicioso, porque este tipo de dieta não estão inclusos os alimentos que você gosta, com isso a culpa gerada pela falta de prazer ao se alimentar, vai fazer com que você se arrependa de ingerir comidas que gosta, tornando esses alimentos proibidos.
Sendo assim, uma dieta insustentável. Quantas vezes você não estava ansioso pelo momento daquela dieta acabar? O fato desses alimentos serem “proibidos” e terem prazo de validade, quando passa o tempo, você decide assim aproveitar tudo resultando no reganho de peso.
Com isso, as dietas restritivas podem até funcionar no começo, mas, no longo prazo, acabam contribuindo para que a pessoa volte a ganhar peso e virar vítima de um ciclo vicioso que envolve insatisfação corporal, frustração, exagero, culpa ao se alimentar, entre outros.
Existem mais pontos negativos das dietas restritivas?
Além de tudo o que citamos por aqui, a prática destas dietas restritivas podem resultar em carências nutricionais, na qual se apresentam resultados negativos como fraqueza, cansaço, indisposição, queda de cabelo, dores de cabeça e unhas fracas.
Por isso, lembre-se: antes de tentar emagrecer, é preciso procurar um profissional da saúde, de acordo com as suas necessidades, sem imitar a alimentação de algum conhecido, como ditam as dietas da moda.
Com isso, é possível perceber que é necessário “fazer as pazes com a comida”, pois os alimentos não precisam ser o seu inimigo. Precisando de uma ajuda extra? Nossa nutricionista Natália Borin está à disposição, atendendo aqui no Instituto Mood – para agendar uma consulta, fale com nossa equipe por whatsapp (19) 99154-0302.