As Terapias Integrativas e Complementares começaram a ser oferecidas e utilizadas em pacientes há algumas décadas. Porém, só em 2006, o Sistema Único de Saúde (SUS) criou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPIC).
Depois disso, em meados de 2017, a unidade técnica de Medicina Tradicional e Complementar da OMS adicionou o termo “Medicina Integrativa” para abordar o tema em relação às políticas, conhecimentos e práticas sobre este tema. E você sabe o que são terapias integrativas?
As terapias integrativas de saúde reúnem abordagens convencionais e complementares de forma coordenada. Ou seja, enfatizam uma abordagem holística e focada no paciente para cuidados de saúde e bem-estar, incluindo aspectos mentais, emocionais, funcionais, espirituais, sociais e comunitários, tratando a pessoa como um todo e não só a sua condição ou sua doença de forma isolada.
Essas práticas, portanto, eram chamadas apenas Terapias Holísticas, como também são conhecidas até hoje. A palavra “holístico” foi criada a partir do termo “holos” que, em grego, significa “todo” ou “inteiro”. Por isso que essas terapias tratam o ser humano em sua totalidade: corpo, mente e espírito e propõem combinações de práticas que incluem mudanças no estilo de vida, reabilitação física, equilíbrio do corpo e mente, harmonização energética, meditação, entre outras.
Por esse motivo, mesmo as pessoas que não apresentam nenhuma condição clínica específica, e que estão passando por tratamentos médicos, também podem buscar as terapias integrativas e complementares. Nesse caso, o objetivo é a procura de meios para melhorar a condição de saúde como um todo, a qualidade de vida, o bem-estar, o autoconhecimento e o equilíbrio físicos e psíquicos.
Assim, o terapeuta holístico trabalha para promover a saúde e o bem-estar dos pacientes de forma complementar ao tratamento médico convencional e, na maioria das vezes, atua também de forma preventiva. Esse atendimento deve ser cada vez mais humanizado, por meio de atividades que auxiliam diretamente na recuperação e no equilíbrio das emoções de forma integral.
Os recursos terapêuticos utilizados para a prevenção das doenças e para a recuperação da saúde com um todo, têm ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapeuta e consulente, e visa a integração do ser humano em perfeito equilíbrio com o meio ambiente e o meio em que vive.
Entre as práticas integrativas e complementares, podemos destacar algumas:
- Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura;
- Homeopatia;
- Plantas Medicinais e Fitoterapia;
- Arteterapia;
- Ayurveda;
- Biodança;
- Dança Circular;
- Meditação;
- Musicoterapia;
- Naturopatia;
- Osteopatia;
- Quiropraxia;
- Reflexoterapia;
- Reiki;
- Shantala;
- Yoga;
- Aromaterapia;
- Bioenergética;
- Constelação Familiar;
- Cromoterapia;
- Hipnoterapia;
- Radiestesia e Radiônica;
- Terapia de Florais.
Entre as principais diretrizes defendidas pelas políticas de implantação das práticas integrativas como recurso terapêutico, está o aumento da resolutividade nos serviços de saúde, que ocorre quando há integração do modelo convencional de tratamento com o olhar e atuação ampliados, holístico, atuando assim de forma integral e/ou complementar no diagnóstico, na avaliação e no tratamento dos pacientes.
Embora não sejam especialidades médicas, nem seja exigida a formação em Saúde para sua aplicação, as Terapias Integrativas e Complementares trazem resultados incríveis para melhoria das condições dos pacientes, em diferentes casos! Isso vale desde uma depressão, quadro de obesidade ou diabetes até dores e câncer,por exemplo.
Inclusive, a ciência já comprovou benefícios de algumas das principais práticas, e pesquisadores estão empenhados em explorar os benefícios potenciais da saúde integrativa em uma variedade de situações físicas e mentais.
E então, vamos complementar tratamentos com as Terapias Integrativas e Complementares, de forma a olhar para nós mesmos como um todo em busca do bem-estar e qualidade de vida?